terça-feira, 26 de janeiro de 2010

ForexClub TV Web em Português - Dia 26/01/2010

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Aperto monetário e remessas fazem dólar subir

SÃO PAULO - A incerteza em relação às políticas monetárias de Estados Unidos, Europa e China e as remessas de moeda dos países emergentes para seus países de origem vêm fazendo com que o dólar comercial seja pressionado no Brasil e no mundo. Ontem, a moeda norte-americana encerrou o dia com alta de 0,28%, a R$ 1,82. Esta é a maior cotação deste o dia 11 de setembro do ano passado.

Em uma semana, o dólar comercial apresentou valorização de 3%, saindo de R$ 1,767 no dia 18 de janeiro, para o encerramento de ontem. Porém, nos últimos 12 meses, a moeda registra uma retração de 21,21%, quando era negociada a R$ 2,31 na venda.

"O que vem ocorrendo é uma correção dos mercados. É uma perspectiva de uma política monetária mais apertada na China que, na semana passada gerou uma realocação de recursos nos ativos, com a saída dos mercados emergentes e a volta para os mercados de origem", explica Julio Hegedus, economista-chefe do Lopes Filho e Associados.

Além da China, os Estados Unidos também devem passar por um arrocho monetário em breve. Na última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central do EUA), a decisão de manter os juros flutuando entre 0% e 0,25% ao ano já não foi unânime.

Na Europa, por sua vez, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, também afirmou que a decisão da autoridade monetária em manter o juro em 1% ao ano só ocorreu em virtude da situação econômica da Grécia, dando a entender que a taxa deve subir em breve.

A remessa feita por multinacionais e grandes investidores faz o dólar ficar escasso não só no mercado brasileiro, pressionando sua precificação para cima.

O especialista lembra ainda que, no Brasil, é ano de eleições e isso traz muita volatilidade para o mercado de câmbio. "Os indicadores são favoráveis, não teria grande realocação de recursos por conta dos números divulgados", afirma Hegedus.

Para a semana, a incerteza é muito grande e Hegedus projeta que a agenda pode trazer uma volatilidade ainda maior para a moeda norte-americana. "Aqui no Brasil teremos reunião do Copom [Comitê de Política Monetária do Banco Central] na quarta-feira", acrescenta Hegedus.

Na agenda internacional, teremos hoje a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido referente ao quarto trimestre de 2009. Na quarta-feira será realizada uma reunião do Fed. Na quinta-feira será divulgado o dado sobre os produtos Bens Duráveis nos EUA e, por fim, na sexta-feira será divulgado os dados do PIB dos EUA referentes ao quarto trimestre do ano passado.

"Tudo vai depender dos indicadores que serão divulgados nesta semana. A reunião do Fed será muito importante e deve ser acompanhada com muita atenção. A maior preocupação é com os números sobre o trabalho nos EUA", destaca o economista.

No longo prazo, Hegedus diz que o dólar comercial está estipulado em R$ 1,75. "Já estamos passando deste patamar, mas é claro que no final do ano pode ocorrer uma acomodação", afirma ele.

No mercado futuro da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&F Bovespa), é possível ver a elevação da moeda norte-americana para o ano. Vale destacar que as cotações ali presentes não representam o desempenho da moeda no ano, pois os contratos são utilizados, principalmente, por exportadores para tentar garantir o preço da mercadoria.

Os contratos com vencimento para fevereiro deste ano mostram o dólar comercial a R$ 1,826. Já os contratos para julho de 2010, encerraram a sexta-feira com valor de R$ 1,839. Por fim, os contratos negociados para dezembro deste ano finalizaram a R$ 1,958.

"Isso reflete o momento, as incertezas que estamos passando, mas não significa que o dólar vai fechar neste preço. Se confirmar este patamar novo, acima de R$ 1,80, teremos que revisar. O preço de R$ 1,80 seria o teto", finaliza o economista-chefe.

Na BM&F, o dólar pronto finalizou a segunda-feira a R$ 1,823, na máxima, com valorização de 0,47%. Na mínima, ficou em R$ 1,805. Pouco depois das 16h30 (hora de encerramento do mercado de câmbio), a clearing da BM&F registrava volume de somente US$ 211 milhões. Não houve transações com dólar futuro e demais ativos na BM&F.

O clima no exterior foi favorável, sustentado por notícias positivas da Grécia e a perspectiva de que a nomeação do Ben Bernanke para um segundo mandato à frente do Fed seja apoiada. O mandato de Bernanke termina dia 31 e o Senado votará a indicação para um segundo mandato nesta semana. A Grécia captou 8 bilhões de euros com uma emissão de bônus de cinco anos oferecendo yield (rendimento) de 6,2% ao ano. Originalmente, o governo planejava levantar entre 3 bilhões de euros e 5 bilhões de euros, mas elevou o volume da oferta em meio à demanda, que atingiu 25 bilhões de euros.

Fonte: DCI

Trichet avisa: BCE não aceitará repetição do caso grego

 

O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, garante que a instituição não aceitará jamais um caso como o grego, em que os números do orçamento não reflectem a realidade.

Questionado sobre a possibilidade de outros países acederem ao euro falseando os dados relativos à sua situação orçamental, Trichet foi peremptório: «Deixe-me ser muito claro em relação a isto: nunca mais aceitaremos números orçamentais que não reflictam os factos. Uma auditoria apropriada deve ser sempre possível. Já no mês que vem a Comissão Europeia apresentará propostas que melhorará significativamente a situação», afirmou numa entrevista à publicação semanal alemã «Focus».

Embora não tenha afastado ajudar a Grécia, o presidente do BCE também não pareceu muito entusiasmado com a ideia. Anda assim, Trichet pareceu convencido de que a Grécia conseguirá atingir o seu objectivo, de respeitar as regras orçamentais da Zona Euro até 2012.

Apesar de ter sublinhado que a Grécia não cumpriu as regras do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), a que todos os países do euro estão obrigados, Trichet voltou a considerar «absurda» a hipótese de a Grécia abandonar a moeda única.

Recorde-se que o défice da Grécia alcançou os 13% do Produto Interno Bruto (PIB), quando o PEC prevê que o mesmo deve situar-se abaixo dos 3%.

Euribor a 3 meses desliza há 16 sessões

 

As taxas Euribor voltaram hoje a cair em todos os prazos e renovaram mínimos históricos nas maturidades a seis e três meses.

A Euribor a seis meses, a mais utilizada no cálculo dos juros do crédito à habitação, deslizou hoje para 0,964%, enquanto no prazo a três meses, a referência para os empréstimos às empresas, cedeu para 0,667%. Já a taxa a 12 meses recuou para 1,22%.

Esta tendência de queda das taxas Euribor contraria as previsões dos peritos que aguardavam por uma subida dos indexantes no início do ano, e uma aproximação da taxa a três meses à taxa de referência do BCE, que está actualmente em 1%, o nível mais baixo de sempre.

Os responsáveis de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) decidiram, na última reunião de 14 de Janeiro, não mexer no preço do dinheiro na zona euro pelo oitavo mês consecutivo. As taxas Euribor costumam seguir os juros na zona euro.

Dólar fecha com avanço de 0,33%

 

O dia de ontem foi de negócios esvaziados no câmbio doméstico, em razão do feriado em comemoração aos 456 anos da cidade de São Paulo. No balcão, o dólar à vista encerrou a R$ 1,821, em alta de 0,33%. Na mínima, atingiu R$ 1,814 e na máxima, R$ 1,825. Na BM&F, o dólar pronto fechou a R$ 1,823, na máxima, com valorização de 0,47%. Na mínima, ficou em R$ 1,805. Pouco depois das 16h30, a clearing da BM&F registrava volume de somente US$ 211 milhões em D+2. Não houve transações com dólar futuro e demais ativos na BM&F.

Com o centro financeiro do País fechado, as operações se restringiram às demais praças, que tentaram buscar no cenário externo alguma bússola para a definição das cotações. O clima no exterior, em geral, foi favorável, sustentado por notícias positivas da Grécia e a perspectiva de que a nomeação do Ben Bernanke para um segundo mandato à frente do Federal Reserve seja apoiada pelos senadores norte-americanos. O mandato de Bernanke termina dia 31 e o Senado votará a indicação para um segundo mandato nesta semana.

A Grécia captou 8 bilhões com uma emissão de bônus de cinco anos oferecendo yield (rendimento para o investidor) de 6,2% ao ano. Originalmente, o governo grego planejava levantar entre 3 bilhões e 5 bilhões, mas elevou o volume da oferta em meio à forte demanda, que atingiu 25 bilhões, segundo o Ministério das Finanças da Grécia.

Lá fora, perto das 17h, o dólar mostrava leve queda ante o euro. A moeda europeia subia a US$ 1,4148 (+0,11%). Entretanto, o dólar avançava ante o iene, cotada a 90,25, ante 89,96 ienes no fechamento anterior. Hoje, o banco central do Japão anuncia sua decisão de política monetária. A expectativa é de manutenção da taxa básica de juro em 0,1%, e os analistas estarão atentos aos comentários do presidente da instituição, Masaaki Shirakawa, a respeito dos riscos da apreciação do iene e da deflação.

No Brasil, o noticiário trouxe o resultado da balança comercial da terceira semana de janeiro (18 a 24) e a pesquisa Focus. Segundo dados revelados ontem pelo BC, o saldo comercial do período ficou positivo em US$ 71 milhões. As exportações somaram US$ 3,105 bilhões e as importações, US$ 3,034 bilhões. No mês de janeiro, a balança comercial ainda é deficitária em US$ 896 milhões. Na pesquisa Focus, foi mantida em R$ 1,75 a estimativa para a taxa de câmbio em 2010. Também não houve alteração da perspectiva para a cotação ao final de 2011, em R$ 1,83.

Fonte: Jornal do Commercio