sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Bolsas da Ásia caem com bancos, commodities e China

 

A proposta do governo dos EUA para limitar os ganhos dos bancos, bem como a queda dos preços das commodities e a perspectiva de novas medidas de aperto monetário na China derrubaram as bolsas asiáticas nesta sexta-feira.

Na Bolsa de Hong Kong, o índice Hang Seng teve queda de 0,7%, fechando aos 20.726,18 pontos. O declínio foi limitado pelas ações dos bancos, que se beneficiaram com a procura por pechinchas no final do pregão.

Nas bolsas da China, a queda foi puxada pelas produtoras de metais e empresas de manufatura. O Xangai Composto, que segue as ações A e B, declinou 1% e fechou aos 3.128,59 pontos. O Shenzhen Composto cedeu 2,7% e terminou aos 1161,89 pontos.

O yuan ficou quase estável diante do dólar, uma vez que os investidores mostraram pouco interesse em negociar depois que Pequim continuou a manter a paridade central praticamente inalterada. No mercado de balcão, a unidade norte-americana fechou negociada a 6,8269 yuans, de 6,8268 do fechamento de ontem. A paridade central foi fixada em 6,8271 yuans por dólar, ante 6,8272 yuans por dólar na véspera.

Em Taiwan, o índice Taiwan Weighted da Bolsa de Taipei baixou 2,5% e fechou aos 7.927,31 pontos, a menor pontuação desde 23 de dezembro, no quinto declínio consecutivo.

O índice Kospi da Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, teve queda de 2,2% e fechou aos 1.684,35 pontos. O resultado marcou a maior perda diária em pontos porcentuais desde 27 de novembro, quando o índice caiu 4,7%.

A Bolsa de Sydney, na Austrália, registrou o seu pior desempenho no ano, depois que as bolsas em Nova York despencaram com as propostas do presidente Barack Obama para restringir as atividades dos bancos nos EUA. A queda da bolsa australiana também refletiu o recuo do preços das commodities, afetados pelos temores de que a China possa elevar as taxas de juros. O índice S&P/ASX 200 apresentou baixa de 1,6% e fechou aos 4.750,6 pontos.

O índice PSE da Bolsa de Manila, nas Filipinas, sofreu queda de 2% e fechou aos 3.023,47 pontos.

A Bolsa de Cingapura caiu por conta da proposta de Barack Obama de regulação do bancos e com preocupações de mais aperto monetário na China, fazendo-a ter mais baixa neste ano. O índice Strait Times recuou 1,1% e fechou aos 2.819,71 pontos. Na semana, o índice já cedeu 3,1%.

O índice composto da Bolsa de Jacarta, na Indonésia, caiu 1,1% e fechou aos 2.610,340 pontos, pressionado pela desvalorização cambial em meio às preocupações com a proposta de Obama para os bancos americanos além de temores com mais medidas da China para esfriar sua economia.

O índice SET da Bolsa de Bangcoc, na Tailândia, caiu 0,7% e fechou aos 714,10 pontos, mas o índice recuperou algumas das perdas iniciais com compras selecionadas depois que o mercado perdeu chão pela quarta sessão seguida. Mas a pressão de vendas permaneceu devido às preocupações com o crescimento global, o aperto chinês, com os preços do petróleo não atingindo suas máximas, disseram traders.

O índice composto de cem blue chips da Bolsa de Kuala Lumpur, na Malásia, recuou 0,6% e fechou aos 1.300,45 pontos, mas acima da baixa intraday de 1.296,44.Com informações da Dow Jones

Fonte: Exame

FOREX-Dólar cai sobre os planos do banco de Obama, iene pares ganhos

 

* Dólar cai sobre os planos de Obama para regular os bancos

* Yen gira mais fraco contra o euro depois de bater anterior 9-mth elevados

* Commodity FX-se como os investidores vêem continuada recuperação global

(Comentário Adiciona, os preços dos updates)

LONDRES, 22 de janeiro (Reuters) - O dólar caiu bastante na sexta-feira após E.U. presidente Barack Obama propõe novas regras para bancos que alguns investidores, disse que espremer lucros, mas o iene depois pared ganhos contra o dólar como a aversão ao risco diminuiu.

Obama definidos na quinta-feira novas regras para restringir as operações de alguns bancos mais lucrativos, culpando-os para ajudar a causa da crise financeira. Seus comentários enviados ao dólar mais baixo que os investidores avaliaram as implicações para o dólar e ativos E.U..

O iene subiu no comércio asiáticos, os investidores ficaram mais avessos ao risco, mas depois cortar muito dos seus ganhos, uma vez que considerou que o plano não descarrilar rercovery econômica global.

O recuo da aversão ao risco também empurrou maior rendimento, commodity-linked dólares australiano e Nova Zelândia posted sólidos ganhos em relação ao dólar E.U., revertendo quedas anteriores.

"As pessoas estavam inicialmente um pouco chocado com o plano de Obama e as implicações do que ele estava sugerindo, mas não é uma questão de quão rápido ele será implementado", disse Chris Turner, chefe de estratégia de FX do ING em Londres.

Ele também não deve atrapalhar os asiáticos levaram a recuperação global, o que é bom para a commodity-linked moedas."

Ele acrescentou, no entanto, que os investidores estavam cautelosos sobre o que o plano pode significar para os empréstimos bancários e de confiança, especialmente quando havia dúvidas sobre a força da recuperação E.U.

Por GMT 1110, o índice dólar. DXY = USD caiu 0,2 por cento, para 78,134, abaixo da sua 200-day média móvel de 78,48, o que foi visto como uma zona de resistência de curto prazo.

O dólar caiu 0,2 por cento em relação ao JPY = iene em ¥ 90,31, fora de uma anterior de cinco semanas de baixa de 89,78 ¥ batida no sistema de comércio EBS. O apoio foi visto em 88.80/90 ienes, uma área saltou de em meados de dezembro.

O EUR = euro subiu 0,4 por cento face ao dólar para 1,4140 dólares. Contra o iene, ganhou 0,3 por cento a ¥ 127,69 EURJPY = R recuperando depois de romper um suporte gráfico de longo prazo realizado em 127,00 que empurrou-o para um período de nove meses de baixa de ¥ 126,55.

"A Grécia saúde (fiscal), refere ainda estão lá para o euro, mas grande parte das notícias negativas já está no preço", disse Marcus Hettinger, estrategista do Credit Suisse FX global, em Zurique.

Um operador sênior de um banco europeu em Tóquio ¥ 127,00 foi de um nível crítico para o euro, e um fecho abaixo lá esta semana seria um sinal de novas quedas.

O dólar australiano AUD = D4 subiu 0,7 por cento, para 0,9065 dólares, depois de ter mergulhado mais cedo ao seu mais baixo em quase um mês em 0,8983 dólares, quando caiu na aversão ao risco, em resposta aos planos de Obama.

Isso levou os investidores a comprar de volta a níveis mais baixos, com alguns comerciantes dizendo que o movimento tinha sido exagerado.

O dólar de Nova Zelândia NZD = D4 subiu 0,7 por cento, para 0,7150 dólares.

DÓLAR RESPOSTA

Analistas disseram que o mercado ainda estava tentando descobrir como jogar o dólar em resposta às propostas de Obama, o que causou estoques E.U. de sofrer sua pior queda em um dia percentuais desde outubro.

"Medidas dessa natureza seria limitar a liquidez dos mercados financeiros E.U., afetando a atratividade do dólar para os investidores, os analistas", disse o Commerzbank em nota.

"Nós realmente devemos questionar por que os planos não têm mais pressão sobre o dólar - a razão é provavelmente a incerteza quanto à aplicação efectiva de tais medidas", disseram eles.

Outros, no entanto, disse que o dólar pode ser comprado, com base na opinião de que os planos vão aumentar a aversão ao risco.

Fonte: Forex Online

22 January

BCE não muda regras para ajudar a Grécia

O Banco Central Europeu (BCE) não ajustará suas regras para ajudar membros da zona do euro em dificuldade, como a Grécia, disse Juergen Stark, membro do conselho executivo da autoridade monetária. "A Grécia sabe que precisa deixar seu dever de casa em dia", alertou Stark em palestra em Leipzig.

Segundo ele, a principal prioridade do governo grego tem de ser uma reforma radical de sua política econômica e uma consolidação fiscal abrangente.
Os comentários de Stark vêm após a Moodys levantar ontem dúvidas sobre a capacidade do governo da Grécia de implementar um programa de crescimento e estabilidade.

Fonte: Ultimo segundo

Obama propõe medidas a bancos para evitar riscos

Ao completar um ano de governo e com a popularidade em baixa, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, propôs ontem medidas para restringir o tamanho e o objetivo das atividades dos grandes bancos americanos. As medidas proíbem bancos que detêm depósitos de correntistas de investir, negociar ou aconselhar fundos hedge e fundos de participações em empresas (private equity), além de vetá-los de fazer operações com o próprio dinheiro, chamadas de Tesouraria, para obter lucros em benefício próprio e não para seus clientes.

Obama chamou a proposta de “Regra de Volcker”, em homenagem a seu idealizador, o ex-presidente do Fed e atual conselheiro econômico da Casa Branca, Paul Volcker. “Não podemos esquecer que essa crise econômica começou como crise financeira, quando bancos e instituições financeiras assumiram riscos enormes na busca irresponsável por lucros rápidos e bônus maciços”, disse Obama.

A ideia é proibir bancos protegidos pelo governo de usarem seus recursos para fazer apostas arriscadas em papéis lastreados em hipotecas, derivativos e outros, evitando as operações que deram origem à crise de 2008. Se for adotada pelo Congresso, a medida obrigaria bancos como JP Morgan Chase e Bank of America (que absorveu a Merrill Lynch) a separarem suas operações.

Além disso, Obama propôs limites para o tamanho dos bancos, para evitar que a consolidação de instituições dê origem a “bancos grandes demais para quebrar”, cuja falência ameaça todo o sistema. Hoje existe apenas uma regra que limita o banco de varejo a deter no máximo 10% dos depósitos. Um alto funcionário da Casa Branca esclareceu, em teleconferência, que a ideia é atualizar esses limites. A medida está sendo vista como uma volta da Lei Glass Steagall, legislação adotada após a crise de 1929, que proibia bancos comerciais de agirem como bancos de investimentos, emitindo ações para empresas, ou apostando em derivativos.

A Glass Steagall, de 1933, foi derrubada em 1999, sob forte lobby de bancos como o Citibank, que queriam se transformar em “supermercados de investimentos”, concentrando operações de varejo e investimentos.

“Vários bancos registraram enormes lucros recentemente fazendo operações com o próprio dinheiro, apoiados na janela de redesconto do Fed e na garantia das contas correntes pelo Fdic - ou seja, lucraram com ajuda do contribuinte, em vez de usarem a ajuda do governo para voltarem a emprestar”, disse o funcionário da Casa Branca. Tanto essa medida como a “taxa de responsabilidade pela crise financeira”, anunciada na semana passada, têm objetivo de reduzir os incentivos para que os bancos aumentem sua alavancagem.

Os bancos criticaram duramente a proposta. “É uma medida populista de um presidente acuado; os bancos, mais uma vez, vão ter de se adaptar”, disse um trader de um grande banco em Nova York. As ações de grandes bancos despencaram diante do anúncio (ver ao lado). Mas bancos menores, que dependem menos de operações proprietárias, se mantiveram estáveis.

A proposta precisa passar pelo Congresso. Por enquanto, só a Câmara aprovou uma versão da Lei de Reforma Financeira, em junho. O Senado está negociando sua versão e depois as duas precisam ser fundidas. Obama quer que os legisladores incorporem as propostas, mas os republicanos já se mostraram contra. “Fico cada vez mais decidido a reformar o sistema cada vez que vejo os bancos voltando às velhas práticas e brigando contra a reforma”, disse Obama.

Fonte: Ultimo segundo