segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

O Mercado Cambial (Forex)

O Mercado Cambial (Forex) permite ao investidor participar de flutuações lucrativas de moedas estrangeiras. O mercado cambial trabalha selecionando pares de moedas e então mede lucros ou perdas pelas flutuações da atividade de uma moeda no mercado comparada a outra. Por exemplo, flutuações no valor do US dólar americano são medidas contra outra moeda mundial tal como a £ libra esterlina, o € euro, o ¥ iene etc. Ser capaz de discernir as tendências de preços em atividades do mercado é a essência de todas as negociações lucrativas e é isto que torna as moedas estrangeiras tão excitantes, moedas são o melhor ‘mercado de tendências' do mundo. Isto dá aos investidores Forex uma margem de lucro que não está disponível na maioria dos outros mercados.
O Mercado Cambial Forex está sendo chamado de ‘a nova oportunidade atual de investimento para o investidor que tem miolos’. A razão é que o Mercado Cambial Forex só começou a emergir em 1978, quando era permitido que as moedas do mundo inteiro 'flutuassem’ de acordo com oferta e demanda, 7 anos após de o Padrão Ouro ter sido abandonado. Até 1995, o Mercado Cambial Forex só estava disponível para bancos e grandes corporações multinacionais, mas hoje, graças à proliferação do computador e a uma nova era de tecnologias de comunicação baseadas na internet, este mercado altamente lucrativo está aberto a todos. O crescimento do Mercado Cambial Forex tem sido sem precedentes, explosivo e continua inigualável por quaisquer outros mercados de negociações.
Ao contrário do Mercado Cambial tradicional, que junta compradores e vendedores em um local central (sala de pregões), o Mercado Cambial Forex não necessita de uma localização central. O Forex é um mercado, onde os negociadores do mundo inteiro fazem negócios usando a alta velocidade das conexões de Internet com a Interbank Foreign Currency Exchange (Troca de Moeda Corrente Estrangeira Intra-bancos) através das Câmaras de Compensação Forex (também chamadas de Firmas de Corretagem Forex). O Forex não apenas se tornou o mercado de corretagem de crescimento mais rápido, mas também o local de mercado cambial mais lucrativo do mundo.
Trocando em miúdos, o Forex é o mais rentável por ser o maior mercado cambial do mundo. O Mercado Cambial de Moedas Estrangeiras como um todo responde por mais de 1,2 trilhões de dólares de negociações por dia (como demonstrado pela Central Bank Survey of Foreign Exchange and Derivative Market Activity, 1998 – Pesquisa do Banco Central sobre as Atividades do Mercado Cambial e de Derivativos, 1998). Olhando por este ângulo, em qualquer dia o Mercado Cambial de Moedas Estrangeiras é vastamente maior que a Bolsa de Valores. É 75 vezes maior que a Bolsa de Nova Iorque, onde a média diária total (usando-se dados de 1998) de ações domésticas e estrangeiras é $16 bilhões, e muito maior que a atividade diária da Bolsa de Londres, com $11 bilhões.
Ademais, além de ser o maior e mais rentável mercado mundial, o Mercado Cambial de Moedas Estrangeiras é o mercado de negócios mais potente e persistente do mundo, indiferente a indicadores econômicos negativos. Isto é por as moedas 'tenderem' melhor que qualquer outro mercado devido à sua natureza macroeconômica. Ao contrário de muitas ‘commodities’ cujos fundamentos de oferta e procura podem literalmente mudar da noite para o dia (como vimos no ‘ajuste de mercado’ repentino das empresas “dotcom” e mais abruptamente ainda em 11 de setembro de 2001), os fundamentos das moedas são muito menos aleatórios e muito mais previsíveis. Isto está bem ilustrado no modo como as taxas de juros são mudadas gradualmente e não em pequenos incrementos. Outros exemplos de previsibilidade fundamental são ilustrados pelas seguintes estatísticas. Dos $1,2 trilhões de negócios diários no Mercado Cambial de Moedas Estrangeiras, 83% do câmbio à vista e 95% da atividade de swap envolvem US dólares americanos. O euro é a segunda moeda mais ativa, a 37%. O iene japonês (24%) e a libra esterlina (10%) estão em terceiro e quarto lugares. O franco suíço tem 7% e os dólares canadense e australiano contam com 3%.
O Forex à vista é o tipo de negociação Forex no qual os operadores concentram a maior parte da atividade de seus investimentos por razões auto-explicáveis. Por definição, uma transação Forex à vista é uma transação cambial que tem um acordo (liquidação) dentro de no máximo 2 dias úteis, a partir do fechamento do negócio. Sendo assim o Forex à vista permite que negociante individual tenha alta liquidez. Outra característica popular para operadores de Forex à vista bem aconselhados é o forte potencial de lucros a partir de flutuações contínuas do mercado ao se comprar uma moeda quando está mais fraca, e vendendo-se, quando está mais forte, e a contínua comparação de moedas fortes contra moedas fracas. Este potencial de lucro ou perda é ampliado pelo efeito da alavancagem. Alavancagem é um termo que descreve o que pode ser alcançado, quando um montante menor de dinheiro controla um montante muito maior. No que diz respeito ao comércio Forex, por exemplo, um fator de alavancagem de 100 pode permitir que um negociador tenha uma posição de 100.000 dólares com uma margem modesta de 1.000 dólares. Os negócios Forex online focam suas atividades de investimento amplamente no Forex à vista por causa da ‘gerenciabilidade de riscos’, do entra-e-sai das negociações, mais o potencial de gerar lucros excelentes e altamente líquidos. "Poucas indústrias financeiras geram tanta excitação e lucros quanto o mercado cambial. Operadores ao redor do mundo entram em negócios por semanas, dias ou segundos, gerando mudanças explosivas ou vazão regular e o dinheiro muda de mãos rapidamente numa média diária espantosa de um trilhão de US dólares. A rentabilidade Forex é lendária. George Soros do Quantum Fund teve um lucro líquido de mais de 1 bilhão de US dólares em alguns dias de trabalho em setembro de 1992. Hans Hufschmid da Soloman Brothers, Inc embolsou $28 milhões em 1993. Mesmo pelos padrões de Wall Street, estes são números que param o coração.".*
Apesar de seu alto volume de negócios e de seu papel fundamental no mundo, o mercado Forex raramente está sob as luzes da mídia por causa de sua transação de negócios ser menos visível que o de uma sala de pregões da bolsa. Entretanto, negociar no Mercado Cambial de Moedas Estrangeiras está entrando hoje na consciência do público na medida em que bandos de negociadores pela internet são atraídos pela lucratividade inerente e gerenciabilidade de riscos. Acrescente a isto a ausência de fronteiras geográficas ou de tempo e o mercado Forex vibrantemente ativo está aberto a todos os jogadores.

USD/JPY: resistência a 90.95

O par está a consolidar-se com a MM de 50 dias e a resistência a 90.95, numa sessão sem dados relevantes dos EUA e zona Euro. Apesar disso, os operadores estimam que o par poderá começar uma tendência curta com perspectivas de chegar perto da MM de 200 dias, se observarmos o gráfico com velas de 5 minutos.

As banda de Bollinger estão mais estreitas, indicando escassa volatilidade do par, enquanto o RSI está em terreno neutro. Em alta, o primeiro tecto está a 91.18 ienes por dólar.

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Presidente do Banco Central descarta tratamento especial

O presidente do BCE (Banco Central Europeu), Jean-Claude Trichet, disse na sexta-feira que, apesar das dificuldades da Grécia e outros países da Zona Euro, nenhum deles receberá tratamento especial.
“Nenhum governo pode esperar do BCE um tratamento especial. Nós temos os nossos princípios e aplicamo-los”, declarou Trichet após a reunião realizada em Frankfurt, na qual a instituição decidiu manter sua taxa de juros em um por cento ao ano.
Questionado sobre se a gravidade da situação na Grécia poderá resultar na saída desse país da Zona Euro, o banqueiro francês respondeu: “Não comento hipóteses absurdas”.
Acrescentou que, apesar da recuperação que algumas economias começam a apresentar, “há muito trabalho a fazer” e por isso o BCE insiste nas reformas, na redução do défice, em políticas orçamentais e fiscais correctas. Os problemas que a Grécia e outros países da Zona Euro estão a enfrentar, entre os quais só citou a Irlanda, indicam que esses países não fizeram ou fazem devidamente seu trabalho, comentou. “O problema não é a ajuda do BCE. O problema é tomar as decisões correctas e aplicá-las. Fazer o trabalho”, destacou.
“Para o BCE, o que conta é que administramos uma moeda comum para 330 milhões de pessoas em 16 países diferentes”, destacou.
Quanto à política de juros, Trichet afirmou que a decisão de mantê-los inalterados em um por cento foi adoptada por unanimidade, motivada pela opinião colectiva de que esse nível é o “apropriado” para impulsionar a recuperação económica e assegurar a estabilidade de preços na Zona do Euro.
O presidente do BCE evitou qualquer comentário que possa gerar indícios de como evoluirão os juros “por mais importante que isso seja para os mercados”.

Fonte: jornaldeangola

Feriado nos EUA impõe ritmo lento para o exterior

LONDRES - O feriado nos Estados Unidos impõe um ritmo lento para o início desta semana, com liquidez restrita nos mercados internacionais. A pausa servirá para preparar os investidores para a bateria de balanços norte-americanos que agita os próximos dias. Outro dado crucial para as estratégias de negócios é o aguardado PIB da China no quarto trimestre, a ser conhecido de quarta para quinta-feira.

O dia de homenagem a Martin Luther King deixa os principais ativos internacionais com movimentos amenos nesta segunda-feira. As bolsas europeias apenas tocam o território positivo, enquanto o euro e o petróleo recuam levemente.

Depois da correção vista pelo mercado internacional de ações na semana passada, que levou junto a Bovespa, os próximos dados serão importantes para mensurar o apetite dos investidores pelo risco, em meio a preços reconhecidamente esticados.

A reação ao balanço do JPMorgan, na sexta-feira, não caiu bem. Embora o lucro de US$ 0,74 por ação tenha superado as estimativas (de US$ 0,62), os investidores se apegaram à decepção com as receitas de US$ 25,23 bilhões, abaixo da previsão de US$ 27 bilhões.

Nos próximos dias, a temporada ganha velocidade. Amanhã, saem os números de Citigroup e IBM. Na quarta, é a vez de Wells Fargo, Morgan Stanley, Bank of America e eBay. Na quinta, saem Goldman Sachs e Google. General Electric fecha a semana.

Outro importante condutor nos negócios mundo afora é o PIB da China. A expectativa recai sobre crescimento de dois dígitos, em meio aos temores com a inflação e a presença de uma bolha especulativa no país. O governo já começou a agir e apertar a política monetária, assunto que gera nervosismo entre os investidores. Os analistas, entretanto, contam com um ajuste suave da estratégia chinesa, sem movimentos bruscos por parte do governo.

De qualquer forma, o cenário mostra que os países emergentes terão de agir mais rápido do que os desenvolvidos e elevar os juros primeiro, já que estão em estágio mais avançado de recuperação, como avalia o economista-chefe do HSBC, Stephen King.

Na Europa, o ponto de aflição continua sendo a Grécia. As dificuldades fiscais do país devem ser alvo de discussão no encontro dos ministros de Finanças da União Europeia, que acontece hoje e amanhã em Bruxelas.

Oficialmente, o novo plano para derrubar o déficit apresentado pelo governo grego deve passar pela aprovação do bloco até o próximo mês. Mas os comentários que surgirem já da reunião desta semana serão acompanhados de perto.

O economista-chefe para a Europa do Goldman Sachs, Erik Nielsen, esteve em Atenas na semana passada e voltou para Londres com a impressão de que o governo está disposto a fazer a coisa certa. "Mas, ao mesmo tempo, é preciso admitir que o atual governo herdou uma situação muito difícil", escreve, em análise a clientes. Um dos pontos mais complicados, avalia, é a arrecadação equivalente a apenas 20% do PIB, o que dificulta qualquer agenda de reforma.

Às 7h30, as bolsas de Londres (+0,45%), Paris (+0,36%) e Frankfurt (+0,38%) operavam com sinal positivo, mas perto da estabilidade.

Já o euro (-0,06%, a US$ 1,4370) e o petróleo (-0,15%, a US$ 77,88) tinham ligeiras perdas. Na comparação com o iene, o dólar era cotado a 90,92 unidades, com ganho de 0,11%, no mesmo horário (acima).

Constâncio joga hoje futuro no BCE

 

Ministros das Finanças da UE vão tentar chegar a acordo sobre o nome do próximo vice-governador do Banco Central.

O futuro do governador do Banco de Portugal joga-se hoje em Bruxelas, onde os ministros das Finanças da Zona Euro vão tentar chegar a acordo sobre o nome do novo vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE). Vítor Constâncio é um dos candidatos mais fortes ao lugar.

"Bem colocado" para substituir o grego Lucas Papademos, segundo fontes europeias, Constâncio conta, para já, com o apoio da Espa- nha, que assume a presidência da União Europeia desde o início deste ano. Isso mesmo foi já confirmado por uma fonte diplomática espanhola. Mas esse apoio não garante, por si só, a sua nomeação para o cargo.

Concorrendo com o governador do Banco Central do Luxemburgo Yves Mersh - outro dos nomes mais bem colocados para o lugar -, não vai ser fácil conseguir a "maioria qualificada" necessária para assegurar a escolha do governador português, admitem fontes europeias.

O terceiro nome na corrida é o responsável pela supervisão do sector financeiro belga, Peter Praet. No caso de os ministros das Finanças falharem um acordo claro sobre o nome a eleger até hoje ao fim do dia, a decisão poderá ser adiada para 15 de Fevereiro, data em que os ministros se voltam a encontrar em Bruxelas.

Aquele que conseguir a proeza de ser o candidato consensual dos responsáveis pelas Finanças da União Europeia será formalmente nomeado pelos chefes de Estado e de Governo dos 27 Estados membros numa reunião marcada para 25 e 26 de Março.

A saída de Vítor Constâncio do Banco de Portugal acontece numa altura em que o papel regulador e fiscalizador daquela instituição foi posto em causa na sequência de vários escândalos da banca nacional, que envolveram operações suspeitas em bancos como o BCP, BPP e BPN.

Hoje, o Ecofin pode- rá decidir também o próximo presidente do Eurogrupo, que deverá ser o primeiro-ministro do Luxemburgo.

Fonte: Sapo.pt