segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Previsão para a semana que vem

 
As informações positivas do emprego americano , divulgadas no fim da semana, despertaram otimismo entre partidários do dólar. Obtiveram a opinião que a reabilitação da economia americana ganha mais força, enquanto a taxa de juros nos EUA pode ser elevada mais cedo que o esperado. Nesta situação a moeda americana conseguiu atinigir novos valores máximos frente aos rivais principais. O mesmo contexto pode contribuir para a manutenção do reforço americano no decorrer da semana que vém. Como o euro/dólar terminou a semana cotado a 1,48, a tendência bearish seria mais lógica para o par que pode descer para 1,46. Frente à libra esterlina, a valorização do dólar mais lenta, quer dizer o par vai pertencer no corredor de 1,64-1,67, com uma provável queda para 1,63. Contra o iene, a moeda americana vai continuar a retração para cima, a resistência de 92,00 será muito estável.
Na semana que vém terão lugar três sessões dos Bancos centrais. No dia 8 anunciará sua taxa de juros o Banco Central canadense, no dia 9 vai divulgar sua decisão o banco neozelandês e no dia 10 publicará sua estratégia o Banco da Inglaterra. De acordo com os peritos, todos os bancos vão conservar suas taxas inalteradas: 0,25%, 2,5% e 0,5% respetivamente. Além disso, a Alemanha e a Grã-Bretanha vão fornecer os números do setor manufatureiro delas. Na ordem do dia americana merecem atenção as vendas a varejo, a balança comercial e a confiança ao consumidor da universidade Michigan.

Resumo analítico do mercado Forex para a semana de 30 de novembro a 4 de dezembro

 
A semana corrente não revelou qualquer tendência acentuada para a maioria dos pares de moedas. Os gaps em favor dos euro/dólar e libra/dólar, formados na abertura da sessão da segunda, foram brevemente neutralizados, permitindo que o dólar devolvesse gradualmente o território perdido. Como já foi indicado pelos peritos, a força motriz que causou a queda do libra e do euro abaixo de 1,6500 e 1,5000 respetivamente, foi a informação dos Emirados Árabes Unidos. Em particular, a fundação Dubai World pediu a credores o adiamento por seis meses das dívidas. Nessa situação as cotações dos índices de ações asiáticos seguidos pelas moedas de alto risco começaram a fortalecer. Por sua vez, os dados da zona Euro e da Grã-Bretanha não deram o apoio suficiente às moedas nacionais: o volume líquido do crédito ao consumidor britânico reduziu-se 0,6 biliões de libras esterlinas, enquanto a estimação dos preços ao consumidor da zona Euro aumentou 0,6% frente à previsão de 0,4%. Os índices da atividade empresarial no setor manufatureiro dos EUA do FRS-Dallas e Chicago revelaram uma dinâmica positiva. Neste contexto a moeda americana conseguiu desenvolver a retração gradual num crescimento estável que durou até o final do dia.
Tendo retornado à marca de 1,5000 frente ao euro e a de 1,6400 contra a libra, o americano novamente ficou pressionado. Os receios dos investidores relativo à declaração da fundação Dubai World de adiar o momento da liquidação da dívida por 6 meses se apagaram, por que a crise no emirado foi classificada como local. Pois, os índices de ações no contexto dos humores positivos bolsistas tiveram uma forte alta. O release do índice produtivo do ISM revelou a redução de 0,7 até 53,6 em vez da queda para 55, mas não incentivou o câmbio do dólar, enquanto os dados do mercado imobiliário dos Estados Unidos não afetara seriamente as oscilações dos instrumentos principais.

Pois, no fim da terça o euro/dólar aproximou-se de novo da figura 1,51, a libra aubiu para 1,6646.
Como sempre se destacou o iene japonês. O mínimo 87,53 foi causado pela reação dos traders aos receios do governo do Japão em relação da valorização contínua da moeda nacional. Além disso, a sessão extraordinária do Banco do Japão resultou em medidas adicionais da flexibilização quantitativa. Em particular, o Banco planeja fornecer mais 10 triliões de ienes sob caução das obrigações do Estado e das corporações e dos títulos comerciais. Assim, o aumento da liquidez no mercado tem como objetivo de desacelerar o crescimento do iene. Portanto, o efeito das medidas tomadas não se tornou contínuo e o USD/JPY novamente desceu para 86,48.
O dia seguinte também forneceu comentários dos executivos japoneses. O primeiro-ministro do Japão notou que o crescimento do iene não será desleixada, pois, a seguir o porta-voz do governo precisou que não se tinha tratado de quaisquer intervenções. Todavia as palavras do executivo afetaram a movimentação da moeda nacional japonesa: o par de USD/JPY após tendo aberto perto de 86,70 se pôs para cima. A resistência de 87,00 não conseguiu parar o reforço do dólar que finalmente ultrapassou a fasquia de 87,50.
Os preços de fabricante da zona Euro cresceu 0,2% frente à previsão de 0,00%. Foi também importante a divulgação dos números em relação das reservas de petróleo e derivados do petróleo nos EUA, portanto, os dados não revelaram a tendência única. Não influenciou no mercado o release do Livro Bege, relatório económico das regiões americanas.
Assim sendo, o par de euro/dólar, tendo aberto acima de 1,5000, negociava com o apoio de 1,5000 no final da semana. O libra/dólar começou a nível de 1,6500 e finalizou perto de 1,6700. O dólar/franco cedeu uns 100 pontos a partir do princípio da semana na área de 0,9950, enquanto o dólar/iene teve o cantrário, ganhando mais de 100 pontos.
Na quinta no contexto da procura crescente dos ativos de alto risco o câmbio do dólar amricano ficou pressionado. Pois, no cenário habitual interveio o chefe do Banco Central Europeu. Na conferência de imprensa mensal Trichet fez umas declarações, em particular, anunciou o início da retirada gradual da massa enorme da liquidez, fornecida ao sistema bancário na época da crise, classificou o nível atual das taxas de juros como correspondente ao objetivo geral do banco de manter neutral relativo à política monetária e qualificou os esforços do Fed para apoiar o dólar forte como positivos.
Convém mencionar, que o BCE manteve a taxa de juros principal inalterada a nível de 1%.
Pois, após o crescimento até 1,5140 o câmbio do euro/dólar caiu suas posições no decurso da sessão americana para 1,0538, enqunto o do libra desceu para 1,6554.
Quanto à sexta-feira, finalmente inverteu as tendências de consolidação de divisas de alto risco. A divulgação dos dados da Massa Salarial Não Agrícola americana ficou um verdadeiro teste de estabilidade para os instrumentos que o falharam. A oscilação relativamente tranquila do euro/dólar perto de 1,5050 foi seguida pela queda brusca das cotações da moeda única européia, que em breve cedeu mais de 200 pips, descendo para 1,4818. O fracasso da libra foi também muito grave. A cerca de 14-00 GMT o britânico começou a perder pontos, nomeadamente, de 1,6666 despancou-se para 1,6420. Não se segurou e o iene: o câmbio do USD/JPY, negociando perto de 88,30, pôs-se a subir e no final do dia conseguiu se fixar acima de 90,50. O gráfico do dólar/franco também registrou um salto de uns 200 pontos: sendo vendido antes da notícia abaixo de 1,0000, enfim atingiu 1,0190.

Dólar começa a semana em alta

 
Na sexta-feira, moeda subiu 0,93%.
Nos próximos dias, mercado focará em dados do PIB e reunião do Copom.
O dólar comercial operava em alta na abertura dos negócios nesta segunda-feira (7). Por volta das 9h30, a moeda estava a R$ 1,739 para a venda venda, valorização de 0,81%.
No mercado futuro, os contratos de janeiro negociados na BM & F registravam ganho de 0,20%, a R$ 1,7435.
Na sexta-feira da semana passada, o dólar comercial subiu 0,93%, a R$ 1,723 na compra e R$ 1,725 na venda.
Durante esta semana o quadro internacional deve permanecer no radar dos participantes do mercado financeiro brasileiro, mas os próximos dias reservam uma intensa agenda local, com decisão sobre a Selic, dados de inflação e o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre.

Entre os destaques, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de novembro é o primeiro a ser conhecido, na quarta-feira, e será monitorado atentamente após o IPCA-15 superar previsões ao subir 0,44 por cento.
No mesmo dia, após o fechamento, o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia sua decisão sobre o juro básico do país, que deve permanecer em 8,75% ao ano. O foco estará no comunicado, que pode indicar os próximos passos do Banco Central.
A repercussão do encontro do Copom, na manhã de quinta-feira, dividirá atenção com o desempenho do PIB do terceiro trimestre, para o qual se espera forte expansão. O ministro da Fazenda, Guido Mantega prevê uma taxa anualizada entre 8 e 10%
Fonte: G1

Bolsas da Europa recuam por temor de juros maiores nos EUA

 
LONDRES - A melhora do mercado de trabalho nos Estados Unidos mostrou tanto vigor que embaralhou a relação dos investidores com os ativos de risco. Os números positivos do payroll trouxeram a possibilidade de alta dos juros antes do esperado, fator que alteraria o ambiente de liquidez farta e busca por rentabilidade mais elevada.
A postura neste início de semana no exterior é vender ações
, commodities e moedas europeias, buscando refúgio no dólar, que segue avançando forte na comparação com o euro e a libra. Na Europa, as bolsas caem perto de 1%, refletindo o nervosismo trazido pelo payroll. As bolsas de Londres (-0,97%), Paris (-0,72%) e Frankfurt (-0,95%) recuavam, às 7h30 (de Brasília).
O euro (-0,45%, a US$ 1,4793) e a libra (-0,65%, a US$ 1,6368) registravam desvalorizações acentuadas. No mesmo horário, o petróleo (-0,83%, a US$ 74,84) e o ouro para fevereiro (-2,30%, a US$ 1.142,6) caíam nos mercados futuros.

Apesar do tom sempre cauteloso dos analistas, não necessariamente convencidos de uma retomada tão forte, os mercados foram sensibilizados e agora buscam todas as pistas possíveis para os próximos passos do Federal Reserve. É por isso que todo mundo vai parar para ouvir atentamente o discurso de Ben Bernanke nesta segunda-feira, 7, no Clube Econômico de Washington, a partir das 15h45 (de Brasília).
O corte de apenas 11 mil vagas em novembro nos Estados Unidos causou verdadeiro choque na sexta-feira. O número veio muito melhor do que o consenso, que apontava para eliminação de 125 mil postos. O desemprego caiu de 10,2% para 10%. Se a notícia é excelente para a maior economia do mundo, que se recupera de um ano de recessão, traz alertas para os investidores com maior apetite ao risco e aos emergentes.
Depois de um intenso rali neste ano, movido a dinheiro barato na praça, os mercados tendem a reagir mal toda vez que um indicador vier muito melhor do que o esperado. Apesar da aparente contradição, o movimento só evidencia que a liquidez artificial criada pelos bancos centrais está por trás da busca por retornos mais atrativos, e não necessariamente os fundamentos.
Entre os analistas, prevalece o sentimento de São Tomé: eles querem mais números para realmente concluir que o payroll está ancorado em dados sólidos de retomada mais firme do que a esperada.
Ásia
As bolsas asiáticas não apresentaram sinal definido nesta segunda-feira. A queda nas commodities influenciou alguns mercados da região. Outros foram estimulados pelos ganhos em Wall Street, além de fatores locais. Não houve negociações na Tailândia por ser feriado.
A Bolsa de Hong Kong teve baixa pelo segundo pregão seguido, influenciada pelas empresas de commodities após o preço do ouro desabar. O Hang Seng caiu 173,19 pontos, ou 0,8%, e terminou aos 22.324,96 pontos.
As Bolsas da China fecharam na maior alta em duas semanas, lideradas pelas ações de produtores de alimentos e bebidas e também por imobiliárias, após o governo informar que irá priorizar a demanda doméstica e a urbanização em 2010. O Xangai Composto subiu 0,5% e encerrou aos 3.331,90 pontos, a melhor pontuação desde 23 de novembro. Já o Shenzhen Composto ganhou 1,4% e terminou aos 1.234,24 pontos.
A valorização do dólar nos mercados internacionais fez o yuan apresentar baixa em relação à moeda norte-americana. No mercado de balcão, o dólar fechou a 6,8291 yuans, acima do fechamento de sexta-feira, que foi de 6,8270 yuans.
Já a Bolsa de Taipé, em Taiwan, teve expressiva alta, após as eleições municipais de sábado não apresentarem grandes surpresas. O Taiwan Weighted subiu 1,6% e encerrou aos 7.775,64 pontos, o maior fechamento desde 16 de novembro.
Por sua vez, o mercado australiano foi afetado pelo temor de um aperto antecipado na política monetária americana, com muitos setores ficando sob pressão depois dos dados do desemprego divulgados na sexta-feira nos EUA, mais fortes do que o esperado. Já a bolsa de Manila, nas Filipinas, também fechou em queda. O índice PSEi recuou 0,5%, para 3.046,63 pontos. As informações são da Dow Jones.
Fonte: Estadão

President do BCE quer legislação mais eficiente para lidar com bancos em dificuldade

 
Paris, 07 Dez (Lusa) - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, instou hoje os governantes a trabalhar numa melhor legislação para acompanhar os bancos em dificuldades quando procuram evitar a repetição da recente crise financeira.
"É necessário encontrar medidas de reestruturação mais eficientes para os bancos em dificuldade", disse Trichet num discurso em Paris.
Trichet identificou a moldura legal da união Europeia como um potencial obstáculo a uma reestruturação eficiente dos bancos porque requer que os accionistas se reúnam para decidir medidas como os aumentos de capital ou as fusões.
Fonte: Visão

Confiança dos investidores da Zona Euro sobe para máximo de 18 meses

Há ano e meio que a confiança dos investidores da Zona euro não estava tão alta, segundo o índice calculado pelo instituto de conjuntura alemão Sentix
Há ano e meio que a confiança dos investidores da Zona euro não estava tão alta, segundo o índice calculado pelo instituto de conjuntura alemão Sentix.
O índice subiu pelo quinto mês consecutivo em Dezembro, mas ainda se mantém em terreno negativo, após ter passado de menos sete para menos 5,5. "A fase de estabilização económica está a prosseguir lenta, mas firmemente", escreve o Sentix em comunicado, acrescentando que os investidores esperam que os bancos centrais comecem a endurecer a política monetária.
A Zona Euro sai da recessão no terceiro trimestre, impulsionada pelas exportações e pelos gastos públicos.
Fonte: Jornal de Negócios